14/02/2017

Por que existe o usuário Root?


Se você é novato em Linux, já se perguntou por que existe uma conta especial chamada root no Linux? Já sabe que esta conta deve ser usada com extrema cautela? Está ciente de que em certas ocasiões ela nunca deve ser usada? 

Pois bem, vamos tentar responder essas questões.

O que é root?

Primeiro, precisamos ter em mente que a hierarquia de diretórios em sistemas operacionais como o Unix foi projetada como uma estrutura semelhante a uma árvore. O ponto de partida é um diretório especial representado por uma barra (/) com todos os outros diretórios inicialmente se ramificando dele. Uma vez que isso é bem parecido a uma árvore real, / é chamado de diretório raiz.

Na imagem a seguir podemos ver a saída de:

$ tree -d / | less

Que ilustra a analogia entre / e a raiz de uma árvore.



Embora as razões por trás da nomeação da conta de root não sejam bastante claras, é provável devido ao fato de que root é a única conta com permissões de gravação dentro de /.

Além disso, root tem acesso a todos os arquivos e comandos em qualquer sistema operacional semelhante a Unix e é muitas vezes referenciado como o super-usuário por esse motivo.

Observe que o diretório raiz (/) não deve ser confundido com /root, que é o diretório inicial do usuário root. Na verdade, /root é um subdiretório de /.
 

Obtendo acesso a permissões de root


Quando falamos de privilégios de root (ou super-usuário), nos referimos às permissões que essa conta tem no sistema. Esses privilégios incluem (mas não se limitam a) a capacidade de modificar o sistema e conceder a outros usuários certas permissões de acesso aos seus recursos.

O uso imprudente deste poder pode levar à corrupção do sistema na melhor das hipóteses e falha total na pior das hipóteses. É por isso que as diretrizes a seguir são aceitas como melhores práticas quando se trata de acessar os privilégios da conta do root:

Inicialmente, use a conta root para executar o visudo. Use esse comando para editar /etc/sudoers para conceder privilégios de super-usuário mínimos que uma determinada conta precisa.

Por exemplo, a capacidade de criar (adduser) e modificar (usermod) contas de usuário e nada mais.

Avançando, entre como supervisor, por exemplo, e use o sudo para executar tarefas de gerenciamento de usuários. Você notará que a tentativa de executar outras tarefas que exigem permissões de superusuário (remover pacotes, por exemplo) deve falhar.


Sempre que for necessário obter poderes de root, use o comando exit para retornar imediatamente à sua conta de usuário normal (restrito).

Agora, quando surgirem ocasiões que seja necessário obter privilégios de super-usuário, a prática recomendada é conceder as permissões necessárias em /etc/sudoers para uma determinada conta ou grupo e continuar evitando o uso da conta root na medida do possível.

Surgiu alguma dúvida ou sugestão? Deixe um comentário.

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